Toda Fruta agradece a colaboração do Antonio Baldo Geraldo Martins - FCAVJ-UNESP-Jaboticaba], SP.
1. DESCRIÇÃO BOTÂNICA
A lichia (Litchi chinensis Sonn.) é um importante representante da família Sapindaceae, à qual pertence, também, o guaraná (Paulinia cupana).
Existem três subespécies de lichia: a  chinensis, phillippenis e javanensis, sendo que a segunda produz frutos  não comestíveis e a terceira, frutos de pequeno valor comercial e de  interesse apenas na Indochina e em Java. Portanto, somente a Litchi chinensis chinensis  é de interesse econômico e, na qual, distinguem-se duas grandes raças:  Lichia da água e Lichia da montanha, sendo que; na China, a primeira tem  frutos de melhor qualidade e é cultivada nas terras baixas; já a  segunda tem frutos menores, com casca um tanto espinhosa, também  comestíveis e é cultivada em altitudes mais elevadas.
A planta atinge 10 a 12 metros de altura  e tem tendência a desenvolver ramos direcionados para o solo.  O  sistema radicular das plantas, originadas de semente, apresenta uma  grande raiz pivotante (praticamente ausente nas originadas por processos  vegetativos), sendo que as raízes absorventes se distribuem no perfil  do solo até uma profundidade de 1.0 metro.  As folhas são alternadas e  compostas, o número de folíolos varia de 2 a 12.  A inflorescência é em  panícula, produzida em ramo do ano e composta de centenas de pequenas  flores brancas.  Normalmente, a florada começa em fins do inverno a  início da primavera, sendo que ocorrem três tipos de flores que se  abrem, consecutivamente, na mesma panícula:
Flor tipo I: funcionalmente masculina
Flor tipo II : funcionalmente feminina
Flor tipo III: funcionalmente masculina
O fruto é uma drupa de forma e tamanho  variáveis, dependendo do cultivar; pode ser redondo, oval ou cordiforme e  atingir até 5 cm de comprimento por 4 cm de largura; o peso pode variar  de 10 a 35 g. A casca é vermelho-brilhante (quando maduro), delgada,  coriácea e quebradiça.  A polpa é, normalmente, branca e translúcida.  A  semente é marrom-brilhante, com tamanho aproximado de l0 a 18% do  fruto.  Pode ocorrer aborto de sementes, as chamadas  “língua-de-galinha”, o que não diminui muito o tamanho dos frutos, que  passam a ser preferidos por apresentarem uma maior porcentagem de polpa.
2. DISSEMINAÇÃO E VALOR NUTRICIONAL
A disseminação da cultura da lichia  aconteceu recentemente, sendo que há séculos vem sendo cultivada na  China, região de origem, de onde foi levada para a Índia e outras  regiões.  Atualmente, os maiores produtores são China, Tailândia, Índia,  Estados Unidos (Flórida e Havaí e Nepal.
O fruto é rico em minerais e vitaminas,  contendo por l00g de polpa: água (82,lg), calorias (65), proteína  (0,8g), gorduras (0.4g), carboidratos (l6,3g), fibras (0,2g), Ca (l0mg),  P (29mg), Fe (0,3mg), Na (3mg), K (l70mg), Tiamina (0,50mg),  Riboflavina (0,60mg), Niacina (0,6mg) e Vitamina C (50mg).
3. VARIEDADES
Podem-se citar inúmeras variedades de  lichia, que são definidas observando as seguintes características:  período de maturação, vigor da planta, forma, tamanho e coloração das  folhas, produtividade, forma, tamanho, textura e coloração da casca dos  frutos, textura e aroma da polpa, tamanho da semente e porcentagem de  ocorrência de “semente abortada” (lingua-de-galinha) Martins (l992).
Segundo Donadio (l987), as variedades  mais plantadas são as chinesas, incluindo a mais conhecida ‘Brewster’;  mas também são utilizadas variedades selecionadas indianas, hawaianas e  as da África do Sul.  Na China, tem-se as variedades Brewster (Chen  Purple), ‘Kwai Mi’, ‘Hak Ip’, ‘No Mai Tez’ e ‘Wai Chi’. Na Índia, tem-se  as variedades ‘Calcutá’, ‘Dehra’, ‘Dun’, ‘Early Large Red’, ‘Early  Seedless’, ‘Honh Kong’, ‘Late Seedless’, ‘Mazzaferpur’, ‘Rose Santed’,  ‘Saharampur’, ‘Seedless l’ e ‘Seedless 2’.  No Havaí, tem-se a ‘Groff’, a  ‘Charley tong’ e a ‘Hilo’.  Na África do Sul, tem-se a ‘Mauritius’. Já  no Brasil, a partir de sementes trazidas dos Estados Unidos, foi  selecionada uma variedade a ‘Americana’que, provavelmente, da variedade  chinesa conhecida como ‘No Mai Tse’.
As principais variedades cultivadas nas  regiões subtropicais são: ‘Bengal’, ‘Brewster’, ‘Mauritius’, ‘Sweet  clift’ e ‘Americana’.
 ‘Bengal’ - (também denominada de  ‘Brewster’, na Austráha) maturação precoce, a planta apresenta moderado  vigor.  Os frutos são cordiformes (em forma de coração), com peso médio  de 21 g, coloração vermelho-brilhante, polpa firme e de boa qualidade e  65% do fruto, semente grande e com cerca de 20-35% de abortos.
Originada de semente e selecionada na  Flórida a partir da variedade indiana Purbi..Os limbos dos folíolos são  grandes com leve ondulação. A planta é vigorosa e apresenta frutificação  irregular.
‘Brewster’ - maturação mais  precoce que a ‘Bengal’, planta vigorosa de crescimento ereto. Os frutos  são elípticos, com peso médio de 23 g, coloração vermelho brilhante,  polpa macia, de qualidade aceitável, cerca de 74%, de sabor ácido, a  menos que esteja bem madura.  Semente de tamanho mediano a grande e com  30 - 50% de abortos.  Quanto ao aspecto dos frutos, é bastante  semelhante aos da ‘Bengal’; no entanto, não se apresentam em cachos tão  compactos.
Tem origem na província chinesa de  Fujian, onde foi selecionada pelo Reverendo W.M. Brewster, de quem  recebeu o nome. Entretanto, é a mesma que a variedade chinesa Chen Zi.  Os limbos dos folíolos são grandes, verde-escuros, ondulados e com ápice  ligeiramente voltado para baixo. A planta é vigorosa e apresenta  frutificação irregular.
‘Mauritius’ - maturação precoce,  planta com alto vigor, copa muito aberta e muito sensível a ventos. Os  frutos são ovóides a cordiformes, com peso médio de 24 g, coloração  vermelha, mas um pouco escuro quando maduro, polpa de qualidade  aceitável e em torno de 71%. Semente grande com cerca de 15 - 20% de  abortos.  Muito produtiva, mas o fruto não tem boa qualidade a não ser  que esteja totalmente maduro, mas, neste caso, a coloração não é boa.
Corresponde à variedade chinesa Tai So. A  semente é grande.  Polpa doce e sucosa. A ocorrência de sementes  abortadas é de cerca de 15%.  Os folíolos são grandes, largos e  levemente ondulados.  A planta tem grande vigor e apresenta frutificação  irregular na Austrália, mas na China e África do Sul, a frutificação é  regular.
‘Sweet Clift’ - na China, é  conhecida como ’Wai Chee’.  Fruto pequeno (l 7g.), ovalado e  vermelho-intenso. A semente é pequena.  A polpa corresponde a 68% do  fruto, é sucosa e doce.  A ocorrência de sementes abortadas é de 35%. É a  variedade de maturação mais tardia.  Os folíolos são pequenos, ovalados  e ondulados. A planta tem pouco vigor e apresenta frutificação regular.
 ‘Americana’ - variedade  brasileira, selecionada a partir de sementes trazidas dos EUA, da  variedade No Mai Tszé.  Apresenta fruto cordiforme, com cerca de 18 g, e  coloração vermelho-intensa. Ocorrência de cerca de 30 a 50% de sementes  abortadas.  Excelente qualidade.  Produção entre regular e alternante,  com rendimento moderado.
‘Groff’ – Corresponde a variedade  chinesa Souey Tung. Fruto pequeno (14g), cordiforme e vermelho escuro. A  semente praticamente não existe, pois a porcentagem de abortadas é de  90-100%. A polpa é doce e de excelente qualidade. Os folíolos são  pequeno e ondulados. A planta tem pouco vigor médio e apresenta  frutificação irregular.
Há um grande número de variedades de  lichia que são definidas por características como: período de maturação,  vigor da planta, forma, tamanho e coloração das folhas, produtividade,  forma e tamanho do fruto, textura da polpa, tamanho da  “língua-de-galinha”.
4. PROPAGAÇÃO
A propagação comercial da lichia é feita  por processo vegetativo, sendo mais comum a alporquia.  Entretanto,  podem ser utilizados outros métodos, tais como: por semente, enxertia ou  estaquia.
4.1. Propagação por Sementes
Este processo, geralmente, não é  utilizado, uma vez que plantas de pés-francos são geneticamente  desuniformes, apresentam um longo período juvenil (demoram 10 anos ou  mais para. começarem a produzir), além de alternância de produção e  frutos de baixa qualidade.  Entretanto, novas cultivares podem ser  obtidas através de seleção de pés-francos que tenham características  interessantes.
As sementes podem ser armazenadas por  até 4 semanas, desde que mantidas dentro do fruto.  Uma vez as sementes  retiradas, começam a perder viabilidade em 24 horas e, após 4 a 14 dias,  não mais germinam.  Sementes armazenadas em água, por 24 horas, têm  maior germinação do que as mantidas em vermiculita ou condições  ambiente.  Recomenda-se o armazenamento em esfagno úmido, a 8oC, por até  8 semanas.
A semeadura deve ser feita em substrato  com boa aeração, parcialmente sombreado, na posição horizontal e a uma  distância entre si, de l a 2,5 cm.  A germinação dá-se em 3 dias, sendo  preferível a semeadura em bandejas com posterior transplante para sacos  plásticos, quando as mudas estiverem com l0-l5cm. de altura.
Este processo só é utilizado quando se visa a trabalhos de melhoramento ou produção de porta-enxertos.
.2. Enxertia
Há evidência de que os chineses têm  realizado enxertia de lichia há séculos, apesar disto, o método não é  utilizado pelos viveiristas por apresentar baixa porcentagem de  pegamento.
4.2.1. Garfagem
Existem alguns processos para se obter  um maior pegamento do enxerto, um deles é realizar anelamento do ramo, 3  a 4 semanas antes da enxertia, ou utilizar garfos da porção não  terminal do ramo.  Entretanto, o insucesso pode ser devido a  características da própria planta, pois o câmbio é ativo em somente um  terço de sua circunferência, num dado momento ou, ainda, por  incompatibilidade entre as partes.
A enxertia por garfagem pode ser feita  por fenda cheia, inglês-simples ou complicado, utilizando-se de garfos  com 3 a 5 cm de comprimento e cavalos com cerca de 2 anos de idade.  Em  condições de temperatura favorável, as gemas começam a se desenvolver em  3 a 4 semanas.  Quando a muda estiver com 50 a 100 cm de altura, estará  em condições de ir para o campo.
Este processo deve ser reconsiderado,  uma vez que podemos obter vantagens do uso de porta-enxertos, tais como:  controle do amanho da planta ou hábito de crescimento, da produção,  qualidade e tamanho do fruto, resistência a frio, pragas e doenças, além  de tolerância a diferentes condições de solo.
4.2.2. Borbulhia
A enxertia por borbulhia pode ser feita  por T invertido ou janela aberta, sendo que este último é menos usado e  tem menor pegamento, sendo utilizado, apenas, quando a casca não se  solta.
A seleção do estádio da borbulha é mais  crítico do que o processo de borbulhia ou estádio do porta-enxerto.   Recomenda-se a retirada de borbulhas de ramos vigorosos, ainda verdes e  que apresentem gemas axilares proeminentes.
4.3. Estaquia
A propagação da lichia por estaquia não é  utilizada pelos viveiristas por depender de diversos fatores, como  genótipo, condições fisiológicas da planta, tipo de ramo e condições  ambientais, além de infra-estrutura complexa.
Ao se utilizar de técnicas corretas,  pode-se obter alta porcentagem de enraizamento, que ocorre 2 a 4 meses  após a estaquia.  Após este período, devem ser mantidas em sacos  plásticos, em lugar sombreado, por 15 a 20 meses, quando atingem 50 a 60  cm e estarão em condições de ser plantadas no campo.
Neste processo, devemos utilizar estacas  herbáceas, com cerca de 15 cm de comprimento, um par de folhas e  mantidas sob nebulização intermitente.  A aplicação de auxinas pode  melhorar a porcentagem e uniformidade de enraizamento, além de  antecipá-lo e aumentar o número e comprimento das raízes.
Apesar de este processo não ser  utilizado, é indicado por diminuir o período juvenil, originar plantas  uniformes e permitir a obtenção de um grande número de mudas a partir de  uma única planta matriz.
4.4. Alporquia
É o método mais utilizado.  Entretanto, ao se obter um grande número de mudas, provoca-se grandes danos à planta matriz.
Recomenda-se utilizar ramos com 1,5 a 2,5  cm. de diâmetro e 45 a 60cm de comprimento, obtendo-se uma porcentagem  de enraizamento superior a 90%.  Pode ser realizado em qualquer época do  ano, desde que se tenha umidade suficiente, mas os melhores resultados  são obtidos na primavera.
O processo inicia-se com o anelamento do  ramo, retirando-se um anel de 1,5 a 2,5 cm de largura. A injúria deve  ser coberta com substrato que retenha umidade (solo, esfagno, etc.) e  coberto com plástico. O processo pode ser melhorado pela aplicação de  auxina na região anelada, o que melhora o enraizamento e diminui o  período de obtenção da muda.
Uma vez o ramo enraizado, deve ser  separado da planta matriz, época em que se deve retirar de 50 a 70% das  folhas para se diminuir a transpiração. As mudas deverão, então, ser  mantidas em ambientes quentes, sombreados, com alta umidade e protegidas  de ventos. As mudas estarão aptas para ser plantadas no campo, após  passarem por dois fluxos vegetativos (cerca de 12 meses).
Recomenda-se manter as plantas, obtidas  por alporquia, sob nebulização intermitente, melhorando o crescimento e  sobrevivência, além do que esta prática permite a retenção das folhas,  acelerando o estabelecimento da muda.
5. CLIMA
A lichia é bastante exigente com relação  ao clima, desenvolve-se bem, mas não produz satisfatoriamente em  regiões tropicais, adaptando-se melhor em regiões onde o clima é frio e  seco antes do florescimento e, no resto do ano quente e úmido.  A planta  resiste mais o frio do que a mangueira e menos do que a laranjeira.  A  faixa de temperatura ideal, para esta fruteira, situa-se entre 20 a  35oC, sendo que paralisa totalmente sua atividade, vegetativa abaixo de  15 ou 16oC.
As folhas novas são sensíveis a ventos, necessitando, portanto, da instalação de quebra-ventos nas áreas onde eles ocorrem.
Com relação à precipitação, o ideal  encontra-se entre 1250 e 1700 mm.  A exigência em água é maior nas  plantas novas e naquelas em produção.  Entretanto, a planta encontra-se  sob estresse hídrico quando sob condições de dias quentes, secos, de  baixa umidade relativa e ocorrência de ventos, mesmo sob alta umidade do  solo.
O clima é um dos fatores mais  importantes que afetam a iniciação floral, favorecida por temperaturas  baixas e estresse hídrico; o florescimento é maior nos locais onde  ocorrem temperaturas abaixo de 13oC por 200 horas ou mais.  Entretanto,  estes fatores por si só não são suficientes, pois o florescimento pode  ocorrer sem passar por estas condições, mostrando que fatores  nutricionais e hormonais também, estão envolvidos.
6. SOLO
A lichia não é muito exigente em solo,  apesar de preferir os leves, profundos e com alto teor de matéria  orgânica, que pode ser substituída por adubações adequadas.  O pH deve  estar entre 5,5 e 6,5, suportando solos mais ácidos que a mangueira e  abacateiro; adapta-se a solos com pH até 8,5, desde que haja  fornecimento de micronutrientes.  A maior exigência é nos primeiros anos  da cultura, quando necessita de alto teor de matéria orgânica para um  bom desenvolvimento.
7. PLANTIO
O espaçamento de plantio deve ser de l0 x  l0m, resultando em 100 plantas por hectare.  Entretanto, seria  interessante uma melhor utilização da área, utilizando-se de espaçamento  de 6 x 6m, fazendo-se um desbaste quando as plantas estiverem com cerca  de 15 anos, deixando-as espaçadas de l2 x l2m.  Este método permite-nos  a colheita da produção de 134 plantas por hectare, por um período de  cerca de 10 anos.
O plantio deve ser realizado,  preferencialmente, em dias nublados, e em covas previamente adubadas com  5kg de esterco de curral e 500g de superfosfato simples.  Após o  plantio deve-se promover irrigação sempre que for necessário e tutorar a  planta, . pelo menos no primeiro ano, a fim de se evitar danos no  sistema radicular.
8. PRÁTICAS CULTURAIS
8.1. Controle de Ervas Daninhas
A cultura deve ser mantida no.limpo,  devido a ter um sistema radicular superficial.  Podem ser usados  herbicidas de pós-emergência como Paraquat ou Glifosate, evitando-se  atingir as folhas, o que provocaria problemas de fitotoxicidade.   Durante os primeiros anos de cultivo da cultura, é interessante que se  faça cobertura morta sobre as plantas, o que auxilia no controle de  ervas daninhas, além de manter a umidade.
8.2. Poda
A planta deve ser conduzida em haste  única até uma altura de, no mínimo 50 cm, quando se deixam 3 a 4 ramos  fortes e bem distribuídos que darão origem à copa.  Na época da  colheita, deve-se retirar, juntamente com o cacho, cerca de 20 cm dos  ramos, esta prática estimula a produção de um maior número de ramos  terminais.  Recomenda-se, ainda, poda de limpeza e aeração, para uma  melhor penetração dos raios solares.
Nos pomares com plantio adensado, devem-se podar os ramos que se sobrepõem, entre plantas vizinhas.
8.3. Anelamento
A prática do anelamento visa a evitar  alternância de produção.  No ano seguinte ao de uma boa produção, antes  do inverno (março a abril), realiza-se o anelamento de ramos com, no  mínimo, 1,5 cm de diâmetro na região a ser anelada.  O processo consiste  numa incisão de 0,16 a 0.40 cm, por toda a circunferência do ramo.
O anelamento não é recomendado como  prática habitual, uma vez que os resultados são variáveis e seu uso, com  freqüência, resulta em diminuição do crescimento da planta, frutos  pequenos e morte dos ramos anelados.
8.4. Uso de Reguladores de Crescimento
Os reguladores podem induzir a dormência  vegetativa e estimular o florescimento, quando aplicados no inverno;  já, quando usados no florescimento, melhora a frutificação e diminui a  queda de frutos.  Em ambos os casos, é utilizado o Ácido Naftaleno  Acético (ANA) nas doses de 100 e 10ppm, respectivamente. Entretanto, os  resultados obtidos são bastante inconsistentes, pois há influência do  clima e estado nutricional da planta.
9. ADUBAÇÃO
As adubações devem ser feitas com base  no estádio e produção da planta.  Sabe-se que exportam, na colheita, a  cada 100 kg de frutos, cerca de 90-250g de nitrogênio; 35-50g de  fósforo; 240-320g de potássio; 20-60g de cálcio; 2,0-2,5g de cloro; 1,0-  1,4g de sódio; 0,6-1,3g de ferro; 0,4-0,7g de manganês; 0,7-l,0g de  zinco; 0,5-l,0g de cobre e 0,3-0,7g de boro. Entretanto, os pomares  comerciais são adubados com base em recomendações pré-estabelecidas,  como a que se segue:
Do primeiro ao quinto ano, o nitrogênio  deve ser parcelado entre a primavera e o verão.  Do sexto ano em diante,  em duas parcelas, a primeira antes da florada e a segunda logo após a  colheita.
O fósforo deve ser aplicado de uma só vez, após a colheita.  O potássio é aplicado da mesma forma que o nitrogênio.
    
Fonte: Toda Fruta
 
 
 
Gostei e aprendi muito com as informações.Elisete
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